Apesar das origens do Pebolim serem confusas e indefinidas vale a pena pensarmos quando e onde a prática de jogar pebolim, que é tão popular, surgiu e se difundiu. Muitas são as versões apontadas como referências acerca dos primórdios do Pebolim no mundo. A mais aceita sobre o início desta modalidade, assinala a Espanha como percursora, todavia, os alemães reivindicam o pioneirismo no desenvolvimento desse esporte. Os espanhóis defendem, segundo André Martins Gonçalves, a hipótese de que o Pebolim fora inventado durante a Guerra Civil Espanhola, quando Alexandre de Fisterra criou o jogo para que crianças feridas e impossibilitadas de jogar futebol, assim como ele, pudessem praticar uma variação do esporte. Alegando ter patenteado a invenção, porém, perdeu os papéis que a comprovem. Na Alemanha já em 1930, a hipótese é a de que o esporte era praticado no país.
Independente das divergências de sua origem, em 2002, o Pebolim ganhou sua federação internacional. A International Table Soccer Federation – ITSF é, desde então, a entidade representativa do pebolim em todo o mundo, sendo a organizadora das Copas do Mundo e demais campeonatos mundiais.
Sua vinda para o Brasil remete-nos o ano de 1950, provavelmente trazido por imigrantes, durante um período de intensa trocas culturais no país, o que favoreceu a popularização em sua prática nos bares, clubes e escolas.
Qual é o nome correto? A origem está no próprio nome da federação internacional através do termo em inglês “Table Soccer”, cuidando para não confundirmos com o futebol de botão, que adotou a tradução direta, futebol de mesa e por este motivo, no Brasil, adotou-se oficialmente o termo “Pebolim”. Nossa diversidade cultural gera algumas variações acerca do nome em determinadas regiões como por exemplo: no Rio de Janeiro e parte do Nordeste, totó; no Rio Grande do Sul, Fla-Flu; ou até mesmo pacau em Santa Catarina. Considerando que em diferentes países os nomes também são bem variados, tais como, matraquilhos em Portugal; futbolín na Espanha; metegol na Argentina; foosball nos EUA; baby-foot na França e Tischfussball na Alemanha, nada é demais quando tratamos com carinho esta ótima modalidade esportiva.
Pebolim é esporte? Desde quando o Pebolim foi jogado pela primeira vez de forma competitiva, seus admiradores procuram torná-lo um esporte em todo o mundo. Passa a ser considerado um esporte profissional quando organizando com estrutura e regras oficiais distintas, mas apenas em alguns países da Europa, como Luxemburgo por exemplo é oficialmente reconhecido como esporte. Diversos países empenham-se para conseguir o reconhecimento e nesse momento pode haver outros países que já conseguiram.
Tipos de Mesa As mesas profissionais se diferenciam pelo material do boneco, pela precisão na realização de chutes e passes, tal como na formação dos “jogadores”. Enquanto nas mesas não profissionais, popularmente chamadas no Brasil de “mesas canoas”, a formação dos bonecos de linha é, normalmente, a 3-4-3, na mesa profissional se utiliza a formação 2-5-3, valorizando assim o número de bonecos no meio de campo do jogo. Vários são também os modelos de mesas profissionais, sendo a americana “Tornado” e a alemã “Leonhart” dois dentre os mais conhecidos. Como jogar Pebolim? O jogo de pebolim pode ser disputado individualmente ou em duplas com o objetivo de marcar 10 gols numa partida única ou 5 (cinco) gols numa partida com melhor de 3 (três) partidas e quem vencer duas das três partidas é a dupla vencedora. Tempo ou quantidade de gol? Depende da regra que for utilizar. Nas regras oficiais são por quantidade de gols, cronometrando o tempo de posse de bola. Mas para cada torneio ou campeonato extraoficial pode ser adotado a regra acordada entre os participantes.
Para quem quer se tornar um atleta de alta performance e não sabe por onde começar
Ser Pebolista em 5 lições
Recreativas: competições organizadas por qualquer pessoa ou empresa e não contam pontos para o ranking oficial.
Atrativas: competições que não contam pontos para o ranking oficial podendo ter a presença de não filiados e serem organizadas por parceiros CBP autorizados.
I – Troféu Relâmpago: são competições comemorativas para empresas que queiram ofertar jogos aos seus colaboradores e/ou parceiros.
II – Torneio União: são competições a nível local com o intuito de atrair novos pebolistas.
III – Copa Aberta: são competições a nível nacional com o intuito de atrair novos pebolistas.
Classificatórias: somente filiados podem participar pois contam pontos para o ranking oficial e são critérios para participar das Competições Nacionais.
I – Liga dos Reis: são competições que devem ser organizadas exclusivamente por cada Federação Estadual, por se tratar dos “campeonatos estaduais”.
II – Copa dos Craques: são competições regionais que devem ser organizadas exclusivamente pela Federação Estadual sede e realizada em sistema de rodízio em cada Região Brasileira: Centro-Oeste, Norte, Nordeste, Sudeste e Sul.
Nacionais: somente filiados podem participar pois contam pontos para o ranking oficial e são critérios para participar das Competições Internacionais.
I – Taça Astros: é uma competição anual organizada exclusivamente pelo CBP. Que é realizada junto com o Campeonato Brasileiro.
II – Campeonato Brasileiro: é uma competição anual organizada exclusivamente pelo CBP. Que é realizada junto com a Taça Astros.
Mundiais e Copas do Mundo: somente filiados ao CBP podem participar das Competições Internacionais, conforme posição no ranking.
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